O julgamento do Caso Abrantes terminou na madrugada desta quarta-feira (19), após iniciar às 9h de ontem (18) no Fórum Criminal da capital. Durante a audiência, foram ouvidas as pessoas acusadas, incluindo a ex-companheira do policial aposentado Luiz Abrantes, Gleissy Ranielly, que confessou ter planejado e executado o crime.
Gleissy foi condenada a 30 anos de prisão, decisão que ainda cabe recurso. A defesa alegou que o crime foi cometido sob forte emoção e que Gleissy era vítima de violência doméstica.
Francinaldo, contratado por Gleissy para simular um latrocínio, foi condenado por furto e por envolver seu filho menor de idade no crime. O menor está respondendo na Vara de Infância. Uma mulher que trabalhava como babá na residência foi absolvida, enquanto uma amiga de Gleissy, conhecida como ‘Débora’, responderá a outro processo no Tribunal do Júri.
As condenações ainda permitem recursos, mas a acusação e o Ministério Público não pretendem recorrer.
Detalhes do Crime
Inicialmente, suspeitava-se que Luiz Abrantes, de 75 anos, havia sido vítima de latrocínio, com objetos e um veículo roubados. Porém, a investigação apontou para um assassinato encomendado por sua companheira, que pagou R$ 20 mil pelo crime.
No dia do assassinato, Abrantes foi levado pela companheira para casa, onde foi surpreendido por dois assaltantes que o executaram. Objetos valiosos foram roubados e o veículo foi encontrado horas depois na BR-230 em João Pessoa.
A babá da família, prima da companheira de Abrantes, levou o filho do casal para passear durante o crime. Todos os quatro envolvidos estão presos preventivamente, e a babá foi recapturada após uma tentativa de fuga no ano passado.
Redação