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BraisCompany: investidor de bitcoins fica com sistema fora do ar e é acusado de dar calote de R$600 milhões, diz mídia nacional

Segundo matéria o Jornal O Globo da manhã desta terça-feira (07), o trader Antônio Inácio da Silva Neto insistia em dizer, sempre que se manifestava nas redes sociais, que o valor mais importante da BraisCompany, sua empresa, era a segurança nos negócios.

Ainda segundo a matéria, nos últimos dias, porém, quando os atrasos nos rendimentos prometidos aos clientes, iniciados em dezembro, se generalizaram, Antônio Neto retirou do ar o sistema de pagamento e saiu do circuito, deixando um rombo de pelo menos R$ 600 milhões, com cerca de 10 mil investidores.

Advogados especializados em crimes financeiros preparam uma enxurrada de ações judiciais de ressarcimento contra o trader. Eles suspeitam que Antônio Neto aplicava o golpe de pirâmide financeira disfarçada de investimentos em criptomoedas, a exemplo de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins de Cabo Frio, na Região dos Lagos (RJ), e Francisley Valdevino da Silva, o Sheik dos Bitcoins de Curitiba (PR).

A diferença é que, desta vez, o centro do problema é Campina Grande (PB), onde o esquema começou. O padrão de Antônio Neto é o mesmo: um discurso refinado, que renega o sistema tradicional, uma oferta de rendimentos fabulosos e um padrão de vida milionária exibido nas redes sociais, dando a entender que o cliente também pode chegar lá.

O trader, que gosta de circular ao lado de artistas e jogadores famosos, atrai a clientela pregando uma saída “para os que querem se libertar do sistema financeiro entrevista”. O esquema da BraisCompany consiste em alugar bitcoins dos clientes, que ficam custodiados em carteira gerida pela empresa, em troca de rendimentos mensais de 8% a 10%. Veja mais: https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/02/investidor-de-bitcoins-tira-site-do-ar-e-e-acusado-de-dar-calote-de-r600-milhoes.ghtml

Da Redação com O Globo

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