O maior escândalo financeiro de criptomoedas da Paraíba ganhou mais um capítulo, desta vez, em rede nacional. A emissora Band repercutiu na noite de ontem (23), no jornal da Band, o golpe financeiro da Braiscompany na Paraíba. O Jornal da Band expôs a Braiscompany em reportagem (assista no vídeo abaixo) onde o telejornal da TV Bandeirantes classificou a empresa de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, como pirâmide financeira.
De acordo com a reportagem, a Braiscompany tinha R$ 600 milhões em ativos. A reportagem ainda mostrou que a Braiscompany atuava fazendo transações de compra e venda com as criptomoedas emprestadas pelos clientes e oferecendo a eles lucros de até 8%. Tudo funcionava até dezembro de 2022, quando começaram os atrasos e a crise na empresa. Na matéria, foi destacado ainda que a Braiscompany foi alvo do Ministério Público da Paraíba e de operação da Polícia Federal e lembrou que, “depois de tantas desculpas, Antônio e Fabrícia fugiram”. O casal segue foragido desde a operação da PF.
Na referida reportagem foi escutado ainda o advogado especialista em Blockchain, Artêmio Neto, ouvido pela emissora, alertou sobre o risco de acreditar em propostas de retorno de 8% em investimentos. “Ela pegava o criptoativo do cliente e, com ele em mãos, rentabilizava isso. Então a pirâmide é nesse sentido: ele não consegue comprovar a atividade-fim e precisa de novos entrantes colocando dinheiro para pagar os anteriores”, disse o especialista em Blockchain.
Moradores de Campina Grande foram entrevistados sobre os impactos da crise da Braiscompany na cidade. Um deles relatou que “tenho muitos amigos que venderam carro, venderam casa…” Outro comentou: “Isso é tipo uma pirâmide e toda pirâmide chega ao fim.”
CMCG deve debater situação da empresa e papel dos influenciadores
Nesta semana o vereador Anderson Almeida (MDB) usou seu espaço na tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), para cobrar uma audiência pública para debater o problema econômico causado pelo que chamou de “trambique da Brascompany”. “Essa casa não vai poder se furtar de fazer o debate”, reforçou.
Na ocasião, o edil enfatizou os danos econômicos e jurídicos causados pelo desenrolar das investigações relacionadas a empresa, e pediu que sejam convidados para o debate instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procon e Tribunal de Justiça.
“Estamos passando por um problema sério […] Pelo calote dado pela empresa, nós podemos passar uma das maiores crises que Campina Grande pode ter nos próximos meses. Danos causados pelo Antonio Neto Aies, o CEO, o grande mentor da Brascompany, juntamente com sua esposa”, completou. Anderson pontuou ainda que a maioria das pessoas lesadas são da Rainha da Borborema e muitos deles investiram o apurado de toda uma vida.
Assista a matéria:
Da Redação com informações da BAND
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