A linha de defesa do advogado criminalista Aécio Farias, que está à frente do caso que envolve adolescentes de classe alta de João Pessoa, cujas acusações recaem como suposto estupro praticado contra duas crianças, busca minimizar a seriedade dos fatos. Já a Vara da Infância e Juventude marcou para os dias 22 e 26 de abril as audiências de julgamento dos quatro adolescente acusados de abuso sexual contra crianças, dentro do colégio GEO, em João Pessoa. Agora que o processo está com os acusados apreendidos, a Justiça passa a ter um prazo de 45 dias para concluir o processo e sentenciar os envolvidos.
Buscando uma celeridade no caso o Ministério Público pediu a condenação dos acusados, com aplicação da pena máxima que é o cumprimento de medida socioeducativa, por três anos. Já a defesa dos adolescentes diz que eles negam e que não há provas da autoria do crime. O ex-zelador do colégio, único adulto acusado de participar dos abusos, continua respondendo ao processo em liberdade.
Dois dos quatro adolescentes acusados de abuso sexual estão sendo assessorados juridicamente pelo advogado Aecio Farias, que disse a imprensa ontem ter certeza da inexistência de provas contra os clientes. “Os exames sexológicos foram feitos dias depois dos fatos e não depois de muito tempo, conforme foi falado na imprensa. Quando a mãe de uma das vítimas tomou conhecimento e levou o caso à polícia, os fatos estavam acontecendo. O resultado desses laudos deu negativo", afirmou. Na primeira audiência, marcada para o dia 22 serão ouvidas as testemunhas. No dia 26, serão ouvidas as vítimas e já deveremos conhecer a sentença”, explicou.
Redação
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