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Caso Júlia dos Anjos: em júri popular, padrasto aponta mãe pela morte da filha em João Pessoa

Francisco Lopes está sendo julgado hoje no Fórum Criminal da Capital por acusações de abuso sexual e homicídio contra Júlia dos Anjos, de 13 anos, no bairro Gramame, em João Pessoa. O caso chocou a cidade após Júlia desaparecer em abril de 2022 e seu corpo ser encontrado cinco dias depois em um poço de água.

Durante o julgamento, foram ouvidas testemunhas de acusação, incluindo o delegado de polícia, vizinhos e familiares da vítima. A advogada da família de Júlia, Sarah Maciel, declarou que está empenhada em evidenciar todos os crimes e suas circunstâncias agravantes.

Por outro lado, o advogado de defesa, Daniel Alisson, contesta a versão policial, alegando que Francisco Lopes admitiu apenas ter ocultado o corpo de Júlia no poço. A defesa pretende argumentar que o padrasto presenciou a mãe de Júlia sufocando a adolescente na madrugada do crime.

Em 2022, Francisco Lopes havia participado das buscas pela enteada desaparecida, enquanto surgiam especulações sobre um possível sequestro devido a elogios recebidos por Júlia em redes sociais, relacionados a uma suposta proposta para se tornar modelo. Essa hipótese foi descartada com a prisão do padrasto, após várias rodadas de depoimentos e o avanço das investigações policiais, que culminaram na confissão do crime por parte dele.

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