A defesa do réu do caso da modelo paraibana Lorrayne Damares da Silva, pediu adiamento do julgamento, que aconteceria nesta segunda-feira (27), alegando motivos de saúde.
O pedido foi acatado pela juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo, Thana Michelle Carneiro Rodrigues e o julgamento acontecerá no início de maio.
O réu, Kennedy Ramon, foi pronunciado pela morte da sua ex-namorada e além do crime de homicídio qualificado, o réu também deve responder pela qualificadora de feminicídio.
Relembre:
Os autos apontam que Keneddy Ramon, no dia 13 dezembro de 2020, por volta das 3h, matou Lorrayne Damares da Silva por asfixia mecânica e através de recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime aconteceu no interior de uma casa situada na Travessa Antônio Luiz Falcão, Centro de Lucena-PB, e envolveu razões de condição do sexo feminino no contexto da violência doméstica e familiar. Em seguida, o réu ocultou o cadáver.
No processo ainda consta que a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando a morar juntos.
“Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.
Com base nessas informações, o Ministério Público denunciou Keneddy Ramon no delito previsto no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, VI e parágrafo 2º-A, Inciso I, do Código Penal Brasileiro. A juíza recebeu a denúncia e pronunciou o réu nos moldes do pedido do representante ministerial.
PB Agora