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Padre Egídio se torna réu em nova acusação de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB) revelou uma nova denúncia envolvendo o padre Egídio de Carvalho Neto, acusado de ocultar a propriedade de um apartamento de quase R$ 500 mil em Cabo Branco, uma das áreas mais valorizadas de João Pessoa. Segundo as investigações, o religioso adquiriu o imóvel em janeiro e, ao final do mesmo ano, o doou a uma criança de dois anos de idade, sem parentesco, cujos pais vivem em São Paulo. O Ministério Público considera que a transação foi uma tentativa de “lavagem” de dinheiro proveniente de fontes ilícitas.

A denúncia formal descreve que Egídio “ocultou e dissimulou a origem, localização, disposição, movimentação e a propriedade de bens” com a transferência do imóvel para um terceiro. Segundo o Ministério Público, a ação visava esconder a real titularidade do bem e encobrir desvios financeiros oriundos de projetos do Hospital Padre Zé e de outras entidades de caráter filantrópico associadas à Arquidiocese da Paraíba.

O Ministério Público, em sua ação, pede à Justiça que determine o sequestro do imóvel, com posterior transferência ao tesouro estadual, além da condenação de Egídio ao pagamento de R$ 480 mil em indenização por danos materiais e mais R$ 1 milhão por danos morais coletivos.

PB Agora

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