O desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos está encarregado de atuar como relator no recurso apresentado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), que busca a prisão do padre Egídio. O religioso é acusado de desviar doações e recursos públicos que originalmente seriam destinados ao Hospital Padre Zé. A notícia foi anunciada durante o programa Arapuan Verdade, na Arapuan FM, na tarde desta quarta-feira (08).
A decisão do desembargador, pertencente ao Tribunal de Justiça da Paraíba, é aguardada a qualquer momento e tem o potencial de influenciar significativamente os próximos passos na investigação. Em um primeiro momento, o pedido de prisão do Padre Egídio foi rejeitado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes. Diante dessa recusa, o Ministério Público optou por recorrer em segunda instância, e o processo foi então distribuído ao desembargador Márcio Murilo.
O padre Egídio é apontado como o suposto mentor de um esquema de furtos e desvios de recursos públicos e doações que originalmente deveriam ser direcionados ao Hospital Padre Zé. A Operação Indignus, liderada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), foi deflagrada no mês de setembro, na tentativa de elucidar as alegações de irregularidades.
Redação