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Caso Priscylla Wanessa: após 10h de julgamento, acusado do homicídio é condenado a 16 anos de prisão

O professor Carlos Eduardo Carneiro Ferreira Filho, acusado do homicídio de sua esposa, Priscylla Wanessa Lins de Mendonça, de 35 anos, no bairro Muçumagro, em João Pessoa, foi sentenciado a 16 anos de prisão pelo crime. O veredicto foi proferido após mais de 10 horas de julgamento, durante o júri popular realizado no plenário do 2° Tribunal do Júri da capital, nesta terça-feira (10). Segundo os autos do processo, o acusado teria manipulado a cena do crime com o intuito de simular um suicídio.

Além da condenação pelos 16 anos de prisão pelo homicídio de Priscylla Wanessa, o júri também decidiu por acrescentar qualificadores ao crime, sendo estes feminicídio e motivo fútil.

Carlos Eduardo teve seu pedido de responder o caso em liberdade negado e foi encaminhado ao presídio Silvio Porto, localizado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

A defesa, representada pelo advogado Yuri Herculano, argumentou que certos elementos da cena do crime foram negligenciados durante a perícia, e apontou divergências nos laudos oficiais referentes ao projétil. “Toda a acusação se baseia em uma análise pericial precipitada, corroborada pela ausência do exame de corpo de delito do acusado, em cujas mãos foi sequer feito um exame residual de pólvora”, afirmou o advogado. Após a sentença, a defesa de Carlos afirmou que vai recorrer da decisão.

Relembre o Caso

A nutricionista Priscylla Wanessa foi encontrada morta dentro de sua residência, com um tiro no ouvido, na madrugada do dia 18 de julho de 2016. Inicialmente tratado como suicídio, o caso foi reavaliado pela Polícia Civil após a realização da perícia e o avanço das investigações, resultando na conclusão de que se tratava de um homicídio. O companheiro da vítima por 11 anos, Carlos Eduardo, foi identificado como o autor do crime e detido um dia após o assassinato.

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