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Com mais de 500 pessoas envolvidas, busca por Ana Sophia entra na terceira semana; Confira o que se sabe até agora

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O desaparecimento da menina Ana Sophia segue sendo um mistério indecifrável para as forças de segurança da Paraíba. Vista pela última vez no dia 4 deste mês, Sophia, de apenas 8 anos, saiu de casa para brincar na casa de uma amiga no distrito de Roma, município de Bananeiras, onde mora, no Brejo paraibano.

No dia 8 de janeiro, quatro dias após a criança sair de casa, ainda sem uma linha de investigação definida, a polícia realizou buscas, ouviu familiares, vizinhos e pessoas que teriam visto Sophia.

Policiais da 7ª Companhia Independente, em Solânea, aumentaram o perímetro das buscas, expandindo para outras áreas já mais afastadas da casa da criança.

No domingo (9), a população de Bananeiras se reuniu para ajudar nas buscas pela criança. Cerca de 70 pessoas se prontificaram a ajudar. Com base em relatos de moradores da região, o Corpo de Bombeiros realizou buscas em um açude próximo à casa de Sophia. Ela não foi encontrada.

Na segunda-feira, dia 10, a equipe de buscas ganhou o reforço de 60 bombeiros militares. O açude onde as buscas foram iniciadas chegou a ser esvaziado e mais uma vez Sophia não foi encontrada.

A esta altura, o grupo de buscas já contava com policiais civis e militares, Corpo de Bombeiros, moradores da região, além do apoio com drones, cães especializados em operações dessa natureza e do helicóptero Acauã, da Polícia Militar.

No dia 11, oito dias do desaparecimento de Ana Sophia, o delegado Diógenes Fernandes, em entrevista à emissora de tv de João Pessoa, voltou a afirmar que não descarta nenhuma das possibilidades possíveis e, com base nisso, autorizou a realização de buscas com uso de cães em casas vizinhas as da mãe de Ana Sophia. “As residências também estão sendo acessadas pelos cães farejadores, sob hipótese de ela estar enterrada em qualquer lugar ali. Há uma possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência, possa estar [a criança]. É preciso investigação para esclarecer”, afirmou o delegado.

No mesmo dia, Diógenes Fernandes voltou a ouvir algumas pessoas que já haviam prestado depoimento. Segundo o delegado, foram encontradas algumas divergências em informações repassadas à polícia.

Em entrevista à emissora de tv de João Pessoa, Maria do Socorro, mãe de Sophia, disse temer que pessoas próximas possam ter feito algo contra sua filha. Ela descreveu a criança como uma menina inteligente e que dificilmente atenderia a um chamado de uma pessoa estranha.

Maria do Socorro agradeceu o empenho dos profissionais envolvidos nas buscas e afirmou ter fé que Ana Sophia será encontrada. “Minha esperança está, primeiramente, em Deus, e, em segundo, nas autoridades. Eu creio que esse pesadelo logo vai acabar e que vou encontrar minha menina, que vão trazê-la para mim”, disse.

Dia 12: ainda sem pistas que levassem a polícia ao paradeiro de Ana Sophia, o delegado Diógenes Fernandes criticou duramente o fornecimento de informações falsas sobre o desaparecimento da menina em redes sociais. “A gente pede para que a população, antes de postar em grupos imagens e áudios, entre em contato com o disque 197 da Polícia Civil. Essa ferramenta garante sigilo e anonimato de quem fornece a informação”, pontuou.

Ele também voltou a levantar a possibilidade de crime de proximidade, quando a vítima tem alguma ligação com o autor do crime, seja por confiança decorrente da proximidade familiar, ou por outra questão. “Há possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência, possa estar [a criança]. É preciso investigação para esclarecer”, afirmou.

Na quinta-feira (13), dez dias depois da última vez em que Ana Sophia foi vista, o governador interino Lucas Ribeiro garantiu que as forças de segurança permanecerão trabalhando juntas com o objetivo de localizá-la.

– A gente lamenta o fato e se solidariza com a família. Reafirmo aqui todo o empenho que as forças de segurança tem tido para desvendar o desaparecimento dela [Ana Sophia]. Tem sido um esforço dia e noite para encontrá-la. E a decisão do governador é que esse esforço se mantenha até quando a gente tiver uma solução desse caso – declarou Lucas.

Dia 14, sexta-feira, após a quebra de álibis, familiares da menina foram encaminhados para delegacia para prestar novos depoimentos. Em entrevista, o delegado Diógenes Fernandes disse que “algumas peças do quebra-cabeças já estão sendo montadas”.

Neste sábado (15), uma nova informação foi trazida pela família. Segundo as irmãs de Ana Sophia, após a menina sair de casa usando um vestido florido, ela teria sido vista com outra roupa, entretanto, a troca não ocorreu em casa.

O grande mistério é que Sophia teria sido vista usando um shorts e uma blusa que estavam no varal quando ela saiu de casa usando o vestido que aparece em imagens de câmera de monitoramento.

– Elas [as irmãs] encontraram Sophia era 1h30 da tarde. Sophia vinha subindo pra cá, com a amiguinha, filha do vizinho. Com uma pipoca e um refrigerante na mão. A gente quer saber: onde está essa roupa [o vestido]? Onde ela trocou de roupa? As roupas que minhas irmãs viram, um shortinho e a blusa, é dela. Não é uma roupa estranha. Acredito que possam ter pego a roupa da menina no varal”, afirmou a irmã de Sophia, Maria Gomes, à TV Arapuan.

      A Segurança pública reforça que as buscas continuam até o esclarecimento das circunstâncias do desaparecimento. A população também pode contribuir com informações que levem à Ana Sophia, por meio do Disque-Denúncia 197. A ligação é gratuita e o anonimato e sigilo são garantidos.

      PB Agora

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