Segundo médicos, segue em estado grave, porém estável, a criança de um ano de idade que foi alvo de um tiro na cidade de São Miguel de Taipu, no interior da Paraíba. Ela foi socorrida, assim como um homem de 29 anos, apontado como o verdadeiro alvo dos tiros. O ataque aconteceu na noite do último domingo (18) e segundo o doutor Laercio Bragante de Araújo, diretor geral do hospital de emergência e trauam de João Pessoa, o rim da criança chegou a explodir e causar uma hemorragia interna.
“Essa criança tá numa condição clínica que consideramos grave, porém estável. Chegou a este hospital por volta das 20h de ontem com ferimento por projétil de arma de fogo que penetrou na região posterior com saída no abdômen. Levado imediatamente para o centro cirúrgico para cirurgia de laparotomia exploradora, onde identificou-se uma lesão no estômago, intestino delgado e também grosso. Além do rim esquerdo, que sofreu um processo de verdadeira explosão. Foi necessário um procedimento no estômago e no intestino grosso e a retirada de um pequeno segmento do intestino delgado. Lamentavelmente foi necessária a retirada do um dos rins, dada a lesão grave que provocou um grande sangramento, levando a uma condição de choque hemorrágico. Uma cirurgia muito complexa, porém uma equipe especializada a atendeu imediatamente”, informou.
Laércio acrescentou que o estado de saúde do homem de 29 anos é menos grave, apesar de ter sido um tiro na região da cabeça. Houve sangramento no cérebro, porém não foi necessária cirurgia.
Entenda o caso – Segundo testemunhas, a criança brincava em uma cama elástica quando foi atingida por um tiro. Dois adolescentes e um adulto também foram baleados. O crime aconteceu em uma praça pública da cidade.
As vítimas foram socorridas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e para o Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Ortotrauma.
A criança e o adulto atendidos na unidade de emergência têm estados de saúde considerados grave e estável, respectivamente. Os adolescentes transferidos para o hospital no bairro de Mangabeira receberam alta médica após atendimento.
A polícia não informou se os suspeitos do crime foram identificados.
Redação