O decreto presidencial que facilitou a posse de arma de fogo no Brasil ainda não resultou em aumento de venda de armas em João Pessoa. Os cursos registraram um aumento tímido em relação a janeiro de 2018, embora alguns centros de treinamento estejam oferecendo um pacote de assessoramento aos interessados em solicitar direito de posse, à Polícia Federal. O principal motivo citado pelos profissionais do comércio de das escolas de tiro é o alto preço das armas, que subiu no dia em que o decreto foi assinado. A arma mais barata encontrada é a espingarda calibre 36, que custa R$ 1,8 mil.
No dia 15 de janeiro, o presidente Bolsonaro assinou o decreto que alterou as regras para concessão de posse de arma de fogo para os cidadãos civis. As principais mudanças foram o aumento de 5 para 10 anos do prazo de validade do registro de armas e a não obrigatoriedade de comprovar necessidade de ter a arma em posse. Mas, segundo o vendedor Juarez Antônio de Souza, que trabalha em uma loja de armas da Capital, os comerciantes do ramo estão batalhando pela redução de impostos, prometida pelo presidente da República, para que as pessoas passem a comprar armas.
“A procura por informações aumentou, mas as vendas continuam paradas. Quando as pessoas tomam conhecimento do preço se assustam e vão embora apenas com as informações”, disse Juarez. O vendedor mostrou um panfleto preparado pela loja, com informações detalhadas sobre o que o interessado precisa fazer para dar entrada no pedido de posse, na Polícia Federal e disse que é o único item que os clientes levam da loja. “Um revólver 38, do modelo mais simples, custa R$ 2,9, chegando a mais de R$ 5 mil os modelos mais reforçados”, acrescentou.
O presidente da Academia Paraibana de Tiro (APT), Mário Nogueira, disse que um dos motivos para os preços estarem tão altos foi uma especulação de mercado de um dos principais fabricantes de arma. “O decreto do presidente foi assinado no dia 15 de janeiro, por volta de meio dia. Meia hora depois, a Taurus reajustou a tabela de preços das armas em 12%. Dias antes, logo no início da atual gestão, o Governo da Paraíba aumentou o imposto estadual sobre armas, que era de 29% para 32,5%. Ainda existe outro imposto sobre armas, na alíquota de 2% para erradicação da pobreza, algo como acontece com cigarros e bebidas. Tudo isso pesa no valor final e afasta os clientes”, detalhou.
Redação
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