Os advogados do Padre Egídio de Carvalho protocolaram um pedido de prisão domiciliar em favor do religioso, argumentando a presença de condições de saúde que justificariam o cumprimento da detenção em sua residência.
A defesa destaca a necessidade de Padre Egídio dar continuidade ao tratamento de suas enfermidades, alegando que tal cuidado seria inviável dentro do ambiente penitenciário.
Além das questões de saúde, a defesa ressalta que o religioso é responsável pelo cuidado de sua mãe, de 92 anos, e de uma irmã, ambas sob sua tutela. Os advogados sustentam que a prisão domiciliar é crucial para que Padre Egídio possa cumprir com seus compromissos familiares.
O pedido enfatiza que, no momento da decretação da prisão, Padre Egídio já estava afastado de suas atividades, sem qualquer ingerência nas finanças do instituto ou de quaisquer órgãos aos quais estivesse vinculado.
A defesa questiona a prisão, argumentando que o religioso possui bons antecedentes, residência fixa e é réu primário. O pedido de prisão domiciliar está fundamentado em razões humanitárias, de saúde e familiares, aguardando análise judicial para uma possível concessão.
Redação