O ex-prefeito da cidade de Cabedelo, Leto Viana, deixou a 6ª Companhia de Polícia, na cidade, por volta do meio dia, da última sexta-feira (06), após a decisão judicial que concedeu seu alvará de soltura, porém sua defesa representada pelo advogado Jovelino Delgado, disse que vai analisar de forma mais detalhadas as medidas cautelares imposta pelo juiz ao ex-gestor.
Jovelino Delgado considerou que algumas das medidas estão travestidas de uma prisão domiciliar, que não poderia ser aplicada a quem tem colaborado com as investigações. Delgado que acompanhou Leto Viana, ontem à tarde, a Penitenciaria Média, em Mangabeira, para colocação da tornozeleira eletrônica. De lá, o ex-prefeito seguiu para casa.
“Vamos averiguar ponto a ponto, com mais calma e clareza, essa questão das medidas cautelares aplicadas a Leto, porque foram medidas rígidas, que a princípio não podem ser aplicadas a um réu que está colaborando com a Justiça. Mas de toda forma, isso é um passo mais à frente que iremos tratar”, afirmou.
O ex-gestor saiu do local acompanhado da esposa, a vereadora afastada Jacqueline Macêdo (PRP), e do advogado, com destino a penitenciária médica de Mangabeira para lá poder colocar a tornozeleira eletrônica.
De lá Leto segue para sua residência, na cidade portuária, onde deve permanecer em recolhimento domiciliar integral, apenas podendo ausentar-se com prévia autorização da Justiça e em casos de emergência de saúde do réu ou de seus familiares, o que deve ser, tempestivamente, informado ao juízo, visando evitar a prática de ilícitos ou destruição de provas.
Redação
