Após a 4ª Vara Criminal de João Pessoa ser informada pelo Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado que o padre Egídio de Carvalho teria violado as medidas cautelares impostas pela Justiça. A defesa do padre se pronunciou, alegando falha no monitoramento da tornozeleira eletrônica.
Ontem de acordo com a denúncia apresentada, o religioso, que está em liberdade, porém, cumprindo medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica desde abril, teria deixado sua residência, o que é proibido pela Justiça. “Informamos a Vossa Excelência que realizamos busca por violações no período de 18/04/2024 à 27/06/2024 referente ao (a) monitorado (a) EGIDIO DE CARVALHO NETO, filho (a) de Nair Araújo de Carvalho e Joaquim Nabuco de Carvalho e o (a) mesmo (a) incorreu em descumprimento das cautelares, saindo da sua zona de inclusão no dia 21/06/2024 sem apresentar justificativa”, diz o ofício encaminhado pela Seap à 4ª Vara Criminal de João Pessoa.
A defesa do padre Egídio de Carvalho negou, na noite de ontem (1º), que o religioso tenha quebrado medida cautelar e infringido o uso da tornozeleira eletrônica. Segundo a defesa, o padre permaneceu na prisão domiciliar durante todo o tempo no dia 21 de junho, data que o monitoramento registrou o que teria sido a saída do padre da casa onde se encontra. Os advogados alegam que houve um lapso no monitoramento entre às 22h50:33 e 22h51:05 do dia 21. Também teria ocorrido outro lapso de monitoramento entre 22h51:05 e 22h52:33.
Ainda segundo seus advogados, o padre Egídio de Carvalho vem cumprindo todas as medidas cautelares desde 17 de abril. Eles também pediram que sejam requisitadas ao condomínio Saulo Maia, onde o padre se encontra preso, as câmeras de monitorando, com data e horário, para provar que o padre permaneceu no local sem sair de lá.
Os argumentos da defesa são assinados, no documento, pelos advogados José Rawlinson Ferraz e Luciano F. Santoro.
Veja a defesa apresentada pelo Padre:
Redação