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Delegado revela cena chocante do assassinato de bebê de 1 ano: “Em 12 anos de polícia é o crime que mais me causou repulsa”

O delegado Diego Garcia, encarregado das investigações sobre a morte trágica de Júlia, uma criança de um ano, ocorrida em João Pessoa, fez uma revelação estarrecedora durante uma entrevista nesta quinta-feira (26). Ele descreveu o cenário de crueldade que encontrou no quarto da menina, descartando a hipótese de um surto da mãe.

“Uma cena com uma criança de um ano de idade, que fez agora em outubro, bem vestida dentro do berço, mas cheia de sangue e perfurações”, relatou.

De acordo com o delegado, a pequena Júlia foi ferida no abdômen e sofreu um ferimento fatal no pescoço. Essa brutalidade chocou até mesmo um policial com mais de uma década de experiência.

“Em 12 anos de polícia confesso que foi uma das cenas que mais me causam repulsa, por ser uma criança de um ano e pela quantidade de ferimentos. Uma criança de um ano de idade, que estava bem vestida, acomodada no berço e com muito sangue por causa das perfurações. Por mais que a gente seja treinado para manter a calma e segurar os sentimentos é difícil. Quem viu a cena do crime não tem como ficar inerte a essa situação”, acrescentou Garcia.

O assassinato

A tragédia aconteceu na manhã de quinta-feira, quando uma mulher, de 27 anos, matou sua própria filha, identificada como Júlia, de um ano, no apartamento da família em João Pessoa. A mãe, ainda com as mãos ensanguentadas, se entregou à Central de Polícia Civil logo após o crime.

Segundo informações reveladas durante o interrogatório, a mulher alegou que o homicídio ocorreu após uma acalorada discussão com seu marido, na qual debatiam sobre a separação e a guarda da criança.

Em uma entrevista concedida ao repórter David Martins, da TV Correio, a mãe declarou que estava arrependida do crime. O pai da criança, que preferiu não se identificar, revelou que eles estavam em processo de separação.

O delegado Diego Garcia, responsável pela investigação desse crime terrível, descreveu a cena do crime como uma das mais chocantes que já testemunhou em seus 12 anos de carreira na Polícia Civil.

“Por mais que a gente seja treinado para manter a calma e segurar os sentimentos, é difícil. Quem viu a cena do crime não tem como ficar indiferente a essa situação”, afirmou Garcia.

O caso continua sob investigação.

PB Agora

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