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Diretoras de presídio e advogado suspeitos de fraude são soltos

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 As diretoras do Presídio Feminino do Serrotão e o advogado, todos os três detidos na Operação Remição na última quinta-feira (23), foram soltos na madrugada desta terça-feira (28) uma vez que o prazo da prisão temporária terminou à meia-noite. Segundo o delegado Glauber Fontes, o esquema comandado pelo trio fraudava documentos de comprovação de horas trabalhadas para que algumas detentas tivessem suas penas reduzidas.

Na última sexta-feira (24), o pedido de liberdade dos três foi negado pela juíza Rosimeire Ventura Leite, da 2ª Vara Criminal de Campina Grande.

Os três, diretoras e o advogado, estão entre os sete presos em uma operação da Polícia Civil nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Além deles, quatro presidiárias que estavam no regime semiaberto retornaram para o fechado a partir da operação e duas que já estão no regime fechado vão responder por novos crimes.

Segundo a polícia, o advogado preso era responsável pela defesa de quatro das seis detentas envolvidas na fraude. A fraude consistia em mover as detentas de um setor do presídio para outro, para que elas pudessem trabalhar em troca de redução de pena. Após a transferência, o registro de horas trabalhadas era adulterado para que as detentas tivessem mais tempo de trabalho do que o que efetivamente foi cumprido.

O esquema tinha como objetivo beneficiar as presidiárias da unidade com a possibilidade de redução da pena e até mesmo facilitar a progressão de pena do regime fechado para o semiaberto. “Ainda estamos investigando quais benefícios eram concedidos para as diretoras e para o advogado”, disse Glauber. De acordo com os delegados que participaram da operação, há indícios de que o esquema fraudulento exista desde 2012.

O pedido de liberdade das diretoras do Presídio Feminino do Serrotão e do advogado detidos na Operação Remissão foi negado pela juíza Rosimeire Ventura Leite, da 2ª Vara Criminal de Campina Grande, na última sexta-feira (24). Segundo o delegado Glauber Fontes, o esquema comandado pelo trio fraudava documentos de comprovação de horas trabalhadas para que algumas detentas tivessem suas penas reduzidas. Hoje todos foram soltos.

Redação com G1

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