A Paraíba o tempo todo  |

DNA de vítimas de canibais sairá nesta segunda-feira

O resultado dos exames de DNA feitos nos restos mortais de três das vítimas do trio preso suspeito de canibalismo deverá ficar pronto nesta segunda-feira (14). Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, o resultado deveria ficar pronto na quarta-feira (8), mas houve atraso por conta do grande volume de trabalho da perícia.

Segundo o diretor-geral de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais, é esperado que as identidades sejam confirmadas como sendo as de Giselly Helena da Silva, de 30 anos, Alexandra Falcão da Silva, de 20 anos, e Jéssica Camila Pereira.

Os restos das duas primeiras vítimas foram encontrados no fundo da casa onde os suspeitos viviam em Garanhuns. A possível ossada de Jéssica Camila Pereira foi encontrada em uma residência em Olinda, na região metropolitana do Recife, durante escavações feitas com base nos depoimentos do trio.

— Estamos esperando essa confirmação do DNA para concluir as investigações e indiciar o trio. Achamos difícil que mais restos mortais sejam encontrados.

Além das três vítimas, o grupo teria confirmado em depoimento o assassinato de mais cinco mulheres no Estado. Eles confessaram também que comiam a carne das mulheres como parte de um ritual de purificação. O primeiro crime cometido pelo trio teria ocorrido em 2008.

A polícia deve fazer também o exame de DNA em pessoas que afirmam ser parentes de uma menina encontrada com os suspeitos no momento da prisão. Segundo o delegado Wesley Fernandes, titular da delegacia de Garanhuns, a menina está em um abrigo e só será entregue aos familiares quando for comprovado o parentesco.

Suspeitos

Jorge Negromonte Silveira, de 50 anos, é suspeito de liderar o grupo de supostos canibais. Ele é formado em educação física e já deu aulas de karatê, ginástica e dança. Em um livro apreendido pela polícia, Silveira teria descrito como cometeu o assassinato de Jéssica. No mesmo documento, ele desenhou pedaços de corpos, enterros e caveiras.

Após a prisão do trio, a polícia descobriu que além de comer parte dos corpos, eles também usavam a carne para fabricar salgados, como coxinhas e empadas, que eram vendidas à população de Garanhuns.

 
Do R7

    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe