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DNA descarta suspeito do ‘Caso Rebeca’

Mais uma vez o exame de material genético descartou a participação de um suspeito do estupro e assassinato da estudante Rebeca Cristina, de 15 anos. Ela foi encontrada morta em julho de 2011 em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba.

A delegada Ranielle Vasconcelos, que está responsável pelas investigações, explicou que recebeu o resultado do exame na semana passada. "A gente não estava nem investigando ele, mas por conta das circunstâncias – de ter praticado estupros na área e pela coincidência entre os crimes – resolvemos pedir o exame”, explicou.
 

 

Em novembro deste ano um homem de 34 anos foi preso. De acordo com a polícia, o homem é suspeito de ter estuprado uma adolescente de 14 anos no bairro de Mangabeira em João Pessoa. Na ocasião, a polícia suspeitou que o rapaz também teria participação na morte da estudante Rebeca.

“A adolescente explicou que estava no Colégio da Polícia Militar, participando de um evento de jovens. Então como a Rebeca estudava por lá, ele foi levado inicialmente a delegada que está apurando o caso e depois foi trazido para cá. Há uma ligação que estão fazendo, mas não há nenhuma comprovação. A delegada deverá requerer um exame de DNA”, explicou o delegado Isaias Olegário na época da prisão. 

Ainda conforme Isaias Olegário, o homem detido possui antecedentes criminais por receptação de mercadoria roubada, mas sua ligação com outros casos abuso sexual ainda será investigada. A delegada Ranielle Vasconcelos disse que as investigações para solucionar o caso continuam.

Caso

A estudante Rebeca Cristina, de 15 anos, foi estuprada e assassinada em julho de 2011 quando estava se dirigindo de casa, na comunidade Cidade Verde, para o Colégio da Polícia Militar, onde estudava, no bairro de Mangabeira VII, ambos na Zona Sul da capital paraibana. O trajeto era de cerca de 1km.

O corpo da adolescente foi encontrado em um matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul da Paraíba, no início da tarde do mesmo dia. O inquérito do caso já tem mais de 300 páginas e já teve vários suspeitos, incluindo o ex-namorado e o padrasto da menina. Porém, foram descartados após exame do material genético encontrado no corpo.

Em janeiro, um ex-presidiário que estava foragido chegou a ser preso em Guarabira,ele era apontado como suspeito do crime, mas foi solto logo depois que o exame de DNA confirmou a inocência dele.
 

G1

 

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