O proprietário de uma fábrica clandestina de linguiça em Bayeux, na região metropolitana de João Pessoa, se apresentou nesta segunda-feira (2) na 5ª Delegacia Distrital de Polícia Civil. Identificado como Marcos Aurélio, ele é suspeito de vender carne estragada e de armazenar produtos sem seguir as normas sanitárias estabelecidas.
Durante o depoimento, que ocorreu na presença de um advogado, Marcos Aurélio optou por não falar. Sua defesa declarou que aguardará para se manifestar até ter acesso a todas as provas e dados periciais relacionados ao caso.
A fábrica foi interditada na última quinta-feira (29), e a investigação está em andamento pela Polícia Civil da Paraíba. Além do proprietário, outras testemunhas e envolvidos serão convocados a depor ao longo do inquérito.
Na sexta-feira (30), a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pecuária da Paraíba conduziu uma fiscalização no local e constatou que os responsáveis pela fábrica utilizavam corantes, temperos e outros aditivos para disfarçar o odor desagradável da carne deteriorada que era utilizada na fabricação das linguiças.
Entenda o Caso
A desarticulação da fábrica clandestina ocorreu na quinta-feira (29), no bairro São Bento, e, segundo o delegado João Paulo Amazonas, o local era considerado “insalubre e impróprio”. Na ocasião, o proprietário conseguiu fugir do local, e os funcionários eram mantidos em condições subumanas, recebendo pagamento por diária. Os produtos fabricados de forma ilegal eram comercializados em Bayeux e em cidades da Grande João Pessoa, além da região de Mamanguape.
Redação
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