Durante entrevista coletiva realizada no início da noite desta quinta-feira (21), o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep-PB), Buega Gadelha, negou seu envolvimento em esquema desarticulado pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Fantoche, na últimna terça-feira (19). Buega foi preso pela PF, mas teve o pedido de liberdade decretado através de uma determinação da Justiça Federal de Pernambuco no mesmo dia.
A operação Fantoche foi desencadeada para a apuração de supostas fraudes no sistema S e no Ministério do Turismo. De acordo com Gadelha, há 23 anos no cargo de presidente da Fiep-PB, foi a primeira vez que teve de enfrentar esta situação. “Me apresentei espontaneamente à polícia. (…) Fui pego de surpresa por nunca ter passado por algo do tipo", afirmou.
Buega afirmou que entregou-se à PF de forma espontânea e garantiu não ter envolvimento com o Ministério do Turismo e Cultura e disse não entender a ligação do SESI-PB com as denúncias. "Nós, SESI da Paraíba, não temos nenhuma ligação com o Ministério da Cultura, nunca recebemos um real do Ministério do Turismo nem do Ministério da Cultura. Eu não sei porque eu estou envolvido nisso", declarou Gadelha.
O presidente da Fiep-PB esclareceu ainda que estava em Brasília quando ficou sabendo de que agentes da PF estavam em sua residência na Paraíba e que havia um mandado de prisão temporária contra ele. Desta forma, logo apresentou-se à polícia. "Gostaria de dizer que eu não fui afastado da Fiep. Eu continuo na Fiep, eu fui afastado do SESI porque eles [a polícia] precisam colher neste momento mais documentos", afirmou. Buega foi afastado do SESI por 90 dias.
PB Agora
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