Impunidade, esta é a sensação de familiares de vítimas de acidentes ou de atropelamentos que quando não morrem ficam com sequelas permanentes. Esses acidentes na grande maioria, são provocados por motoristas embriagados. Em 2008 foi criada a Lei Seca com o objetivo de punir, com rigor motoristas que dirigem após ingerir bebida alcoólica, mais parece que as punições não têm conscientizado esses condutores de veículos.
Em dados fornecidos pela Secretaria da Administração Penitenciária, através da Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica Penitenciária- Gisop, até o dia 10 deste mês 54 pessoas estavam recolhidas a estabelecimentos prisionais da Paraíba, por ordem judicial por terem sido flagradas dirigindo com sintomas de embriaguez alcoólica e que provocaram acidentes com vítimas fatais.
Nos presídios de João Pessoa treze motoristas estão recolhidos; em Campina Grande são dez, enquanto que os demais estão em cadeias e presídios em Sousa – 9; Patos – 3; Guarabira – 1; Solânea – 1; Itaporanga – 1; Itabaiana – 1; Cruz do Espírito Santo – 1; Bayeux – 1; Queimadas – 4; Bonito de Santa Fé – 2; Esperança – 1; São José de Piranhas – 1; São João do Rio do Peixe – 3; Presídio Padrão de Cajazeiras – 2.
O consumo de bebida alcoólica por motoristas cresce assustadoramente nos fins de semana. A partir dessa sexta-feira à noite até a madrugada de segunda-feira e também nos feriadões os hospitais atendem um grande número de vítimas de acidentes envolvendo veículos conduzidos por motoristas apresentando sintomas de embriaguez.
Para as autoridades a grande maioria dos motoristas embriagados e que provocam acidentes, geralmente graves, saem ilesos enquanto que inocentes ocupantes do outro veículo acidentado ou mesmo pessoas vítimas de atropelamentos provocados por infratores do Código de Trânsito Brasileiro são as principais vítimas, inclusive fatais.
No dia 21 de janeiro do ano passado, Ropholfo Carlos dirigia o carro de luxo Porsche na Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, Jardim Oceania (Bessa) atropelou o servidor do Detran, Diogo Nascimento, 34 anos, que morreu no Hospital de Emergência e Trauma. O motorista infrator fugiu do local do acidente e somente foi identificado porque com o impacto a placa do veículo caiu. Com a identificação o delegado pediu a prisão preventiva de Ropholfo Carlos, foi decretada, no entanto, foi revogada por um desembargador. Companheiros e funcionários do Detran onde a vítima prestava serviço fizeram protestos, mais o causador do violento acidente, até hoje responde ao processo em liberdade.
Outros acidentes provocaram mortes, entre eles, o que ocorreu na noite de 17 de outubro de 2016. A vítima, Marcelo da Silva, de 20 anos, trafegava pela BR-230, de Cabedelo em sua bicicleta quando foi atropelado por um carro de luxo que seguia na rodovia, em alta velocidade, como ficou constatado. O motorista, o empresário Antônio Gerbase Neto, prestou depoimento à polícia, pagou fiança e foi liberado.
Redação
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