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Escapamento aberto ou modificado de motos é infração grave, explica comandante do BPTran

A cada ano que passa, a Região Metropolitana de João Pessoa parece se tornar uma região mais urbanizada, movimentada e barulhenta. Obras em andamento, caminhões e carros passando, carros de som anunciando. São vários os sons em toda região metropolitana que se misturam ao nosso dia-a-dia, principalmente no chamado ‘horário comercial’. Mas há dois tipos de ruídos que se espalham principalmente pela capital em horários inconvenientes, e que são nocivos aos ouvidos do cidadão: 1) o que sai do som automotivo com volume muito alto;  2) o das motocicletas barulhentas, com escapamento modificado. Nesta reportagem, vamos nos focar principalmente na questão das motos barulhentas e para isso ouvimos o tenente-coronel Jucier Pereira de Lima, comandante do BPTran.

Encarregado de eliminar o ruído do motor, o silenciador do escapamento é um item importante para deixar as motocicletas sonoramente mais agradáveis, quando estas circulam pelas cidades. Entretanto, em busca de um barulho mais possante ou uma estética mais agressiva, há motociclistas que instalam escapamentos esportivos que, em muitos casos, deixam o nível de ruído do veículo mais elevado. Há ainda os que furam o escapamento ou retiram o miolo silenciador – aumentando o ronco consideravelmente . E como o escapamento é responsável por controlar a liberação dos gases pelo motor, sua troca/retirada pode fazer com que a emissão de fumaça pela moto seja maior.

Não é pela questão de barulho, mas um cano defeituoso, inoperante ou quando a motocicleta está sem o escape. Pelo barulho, o condutor diria que não aferimos, já que não utilizamos esse tipo de equipamento. O problema é que o veículo apresenta um cano com defeito ou inoperante. Seja numa blitz ou num flagrante em deslocamento, dá remoção. A motocicleta só não seria levada se o condutor consertasse na hora, mas como é quase impossível que isso aconteça, vai para o pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e só pode ser retirada após a quitação de todas as pendências administrativas e a moto estar dentro do padrão”, disse Jucier.

 

Redação

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