Ex-candidato a vereador no RN é preso na Paraíba durante operação Plata

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O ex-candidato a vereador do município de Caicó, no RN, Lucenildo Santos de Araújo, que é natural de Caicó (RN) foi preso no início da manhã desta terça-feira (14) no município de Picuí, Sertão da Paraíba. acusado de participar de um suposto esquema que utiliza compra de imóveis e igrejas para realizar lavagem de dinheiro. A informação da prisão na Paraíba foi confirmada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).

Lucenildo obteve 310 votos em 2020, não sendo eleito. Funcionário público da prefeitura de uma das cidades mais importantes do interior nordestino, ano passado, ele também foi candidato a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caicó (Sindserv).

Segundo o MPRN a fase da operação em Picuí, além da prisão, realizou uma busca sendo recolhidos diversos aparelhos celulares e computadores. “Tudo que foi aprendido foi levado para o Gaeco para ser analisado. Tem muitos celulares, muitos computadores”, informou a assessoria de comunicação do órgão.

Em posts nas redes sociais, Lucenildo se define como “ativista político desde 2010, gari, sindicalista, pastor, estudante de psicologia, pai de dois filhos e esposo de uma linda mulher”. De acordo com informações, o acusado tem grau de parentesco com Valdeci Alves dos Santos, o “colorido”, que é apontado pelos investigadores como o segundo maior chefe de uma facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas e que tem atuação em todo o Brasil e em países vizinhos.

Entre os meios utilizados para a lavagem de dinheiro por parte do grupo, estão sendo investigadas cinco unidades da igreja Assembleia de Deus Para as Nações (Adpan), no Rio Grande do Norte. Até o momento a única unidade da igreja na Paraíba, no município de São José do Brejo do Cruz, não está sendo investigada.

A unidade está entre os perfis seguidos pelo ‘Gari Consciente’, Lucenildo Santos. A cidade onde está localizada a igreja na Paraíba fica na região de limite com o Rio Grande do Norte.

O ativista político preso em Picuí foi levado ao Rio Grande do Norte onde está à disposição da Justiça.

Além da Paraíba, a operação Plata cumpriu os mandados no Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará e ainda no Distrito Federal.

As investigações que culminaram na deflagração da operação Plata começaram em 2019, segundo o MP. Para os investigadores, o lucro dos criminosos com o tráfico era “lavado” – tornado com aparência de legal – com a compra de imóveis, fazendas, automóveis, abertura de mercados e até com o uso de igrejas.

Redação

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