A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) determinou, nesta terça-feira (21), a soltura de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, que estava presa desde novembro de 2023 no contexto da Operação Indignus. A operação, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), investiga suspeitas de desvios milionários de recursos destinados ao hospital e outras instituições vinculadas à Ação Social Arquidiocesana (ASA).
A decisão foi tomada pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator do caso, e teve o apoio dos desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo. Apesar da libertação, Jannyne Dantas deverá cumprir uma série de medidas cautelares impostas pela Justiça.
Entre as restrições, Jannyne deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno e está proibida de frequentar bares, casas de shows e outros ambientes de entretenimento. Além disso, não poderá manter contato com outros investigados no caso, incluindo o padre Egídio de Carvalho e Amanda Duarte. Outra medida importante é a proibição de Jannyne de acessar ou frequentar o Instituto São José, uma das entidades envolvidas na investigação.
Para garantir o cumprimento dessas restrições, Jannyne será monitorada eletronicamente por tornozeleira.
Vale ressaltar que Jannyne era a única que ainda permanecia presa no âmbito da operação, já que o Padre Egídio, personagem central das investigações, está cumprindo prisão domiciliar desde abril. Já Amanda Duarte da Silva Dantas, ex-tesoureira do Padre Zé, cumpre prisão domiciliar desde novembro por ter um filho pequeno.
PB Agora