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Falsa psicóloga que atendia crianças autistas é presa, na PB

Uma mulher foi presa em Campina Grande, suspeita de apresentar um diploma falso de psicologia. Ela trabalhava atendendo crianças e adolescentes autistas, na cidade onde a prisão aconteceu e em municípios no Sertão do estado, conforme informou o delegado Gilson Teles, da Polícia Civil.

Segundo o delegado, a mulher se apresentava como psicóloga e doutora em psicologia experimental e análise do comportamento aplicada (Aba), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Além de atender, ela atuava supervisionando terapeutas, ministrava aulas em uma instituição de cursos técnicos e costumava dar entrevistas como especialista. Ainda de acordo com o delegado, os atendimentos teriam começado no final de 2021.

A suspeita está na Central de Polícia de Campina Grande, onde deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (14). O delegado disse que ela afirmou ter sido vítima de um golpe no interrogatório inicial. Outros documentos ainda serão analisados, e as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.

Foram ouvidos pais de crianças atendidas pela suspeita e também terapeutas que trabalhavam com ela. Além disso, a Polícia Civil entrou em contato com as instituições citadas nos documentos.

As investigações apontam que a mulher é pedagoga e chegou a começar uma graduação em psicologia em uma universidade privada, mas só cursou até aproximadamente metade da formação. Já o diploma de doutorado é falso, segundo a Polícia Civil, e ela nunca esteve no corpo discente da Pontifícia Universidade Católica.

A suspeita também apresentava declarações de mestrado na CBI de Miami e na Must University, nos Estados Unidos. O delegado afirma que ela iniciou mestrado na primeira instituição, mas não chegou a terminar. Quanto ao curso de mestrado da segunda universidade, a mulher nunca esteve na lista de discentes.

Redação com G1

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