Ainda está sob sigilo o teor do problema pessoal vivido pelo padre Gilmar antes de chegar à Paraíba, que motivou a extorsão no valor de R$ 50 mil e a sequência de mentiras que foram forjadas após o episódio. O religioso confessou que mentiu sobre o sequestro e que fugiu para tentar suicídio em alto mar.
Ele é natural de São Paulo e, atualmente, administra a paróquia da Igreja Católica no bairro do Roger. José Gilmar foi encontrado em Tambaba, no município de Conde, Litoral Sul paraibano, no dia 16 de outubro. Ele havia sumido três dias antes, deixando um pedido de socorro por mensagem enviada ao celular de um colega, também padre.
De acordo com o delegado Vitor Melo, o motivo da extorsão e ameaças ficarão sob sigilo e a investigação continua, ainda segundo informou o delegado. Por causa do falso sequestro, que mobilizou a Segurança Pública, o padre foi autuado por falsa comunicação de crime, que implica em pena de 1 a 6 meses de prisão. O sacerdote, no entanto. deve apenas assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
PB Agora