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Filho de delegado detido suspeitocumplicidade em extorsão é preso em Campina Grande

 Foi preso na noite da segunda-feira (1º), em Campina Grande, o filho do delegado da Polícia Civil que havia sido preso no dia 23 de agosto suspeito do crime de ‘concussão’, conhecido popularmente como extorsão. De acordo com o delegado e superintendente da Polícia Civil de Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, o filho do delegado foi apontado pela polícia como cúmplice nas extorsões.

O delegado foi preso em flagrante no ato do recebimento de uma quantia de R$ 1.400. Segundo investigações da Polícia Civil de Campina Grande, o delegado ao perceber pendências administrativas do proprietário de um veículo junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), ameaçou apreender o automóvel. O superintendente da Polícia Civil de Campina Grande explicou que a extorsão vinha ocorrendo desde o dia 16 de agosto.

Marcos Paulo explica que a prisão preventiva do jovem já havia sido solicitada um dia depois que o pai dele foi preso. “O filho se fingia de policial civil. Era coautor das extorsões que o pai fazia. Acreditamos que com essa divulgação outras pessoas que foram lesadas procurem a polícia para relatar extorsões praticadas pela dupla”, disse.

A prisão aconteceu por volta das 18h, em um motel no bairro do Distrito Industrial. O homem foi levado para a Central de Polícia Civil, no bairro do Catolé. Segundo Marcos Paulo, o suspeito será ouvido na manhã desta terça-feira (2) e em seguida encaminhado para o presídio ou para a sede do 2º Batalhão de Polícia Militar. “Ele afirmou que possui curso superior e estamos investigando a informação. Dependendo da confirmação, ou não, é que saberemos o local onde ele ficará preso”, explicou.

Entenda o esquema
Segundo ele, o delegado e o filho interceptaram um veículo dirigido por um funcionário dos empresários extorquidos. “Eles pediram inicialmente o pagamento de R$ 10 mil e o comerciante ficou com medo do empregado dele fosse preso, então, o delegado o acompanhou até uma agência da Caixa Econômico, onde foi feito um saque de mil reais. Durante a semana ele voltou a procurar os comerciantes exigindo mais dinheiro, o que ocasionou no flagrante que fizemos”, frisou. Os dois serão processados por extorsão com base no artigo 316 do Código Penal e a punição varia de dois a oito anos de reclusão.

Outra prisão – Policiais da Força Tática do 2º Batalhão da Polícia Militar prenderam, na tarde dessa segunda-feira (1º), no bairro do Pedregal, em Campina Grande, Jefferson Michael Pereira dos Santos, de 22 anos.

Jefferson Michael Pereira foi levado para a Central de Polícia Civil, em Campina Grande, e autuado por porte ilegal de arma. Além de ser investigado pelos crimes, ele já tinha passagem pela polícia.

Com ele foram apreendidos dois revólveres calibre 38, um colete balístico e munições de vários calibres. O suspeito é investigado pela prática de pelo menos quatro homicídios no Pedregal. Ele também é suspeito de fazer arrastões nos ônibus na cidade.

De acordo com o comandante do 2º Batalhão, coronel Lívio Delgado, o acusado foi preso durante as rondas realizadas no bairro.

“A equipe comandada pelo sargento Costa desconfiou da atitude dele ao perceber a presença da polícia, fez a abordagem e encontrou um revólver calibre 38. Os policiais foram até a casa do suspeito e na residência localizaram outra arma, um colete e munições”, detalhou.

Redação com G1

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