Categorias: Policial

“Fui eu”, diz suspeito do crime da mala

PUBLICIDADE

O homem apontado pela polícia como o assassino da ex-mulher, Íris Bezerra de Freitas, de 21 anos, confessou o crime na manhã desta quarta-feira (19) na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

"Fui eu. Coloquei o corpo lá (no canal) e fui embora com medo", disse Rafael da Silva Lima, ao ser apresentado à imprensa.

Íris foi encontrada morta dentro de uma mala no canal da Visconde de Albuquerque, do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Rafael da Silva Lima foi preso no município de Vitória de Santo Antão, a quase 50 quilômetros de Recife (PE). Ele desembarcou por volta das 20h15 desta terça no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no subúrbio do Rio, escoltado por policiais e levado para a DH.

De acordo com o delegado-titular da DH, Felipe Ettore, Rafael vai ser enquadrado pelo crime de homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, impossibilidade de defesa da vitima e ocultação de cadáver. A pena prevista é de 12 a 30 anos de prisão.

 Imagens mostram suspeito no dia do crime

Imagens de câmeras de um prédio no Leblon mostram que, por volta das 6h30 de sábado (8), um homem caminha em direção à Avenida Visconde de Albuquerque, carregando uma mala preta. Horas depois, o corpo foi encontrado no canal, dentro de uma mala, a poucos metros da praia.

Íris Bezerra Freitas, que aparece em fotos com Rafael, foi morta a facadas. Segundo a polícia, os dois já não viviam mais juntos há um mês: “Ele já estaria insatisfeito com esse rompimento, então planejou tudo e executou a vitima”, disse o delegado Felipe Ettore.

Atualmente Rafael estava sem emprego. Íris trabalhava como operadora de caixa numa loja em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Colegas afirmam que o relacionamento dos dois não era bom: “De uns tempos para cá, ela andava com medo, porque ele andava espiando ela. Ele roubou os documentos dela. Para a gente foi um baque”, contou uma amiga da vítima.

Crime pode ter sido premeditado

Segundo o delegado Felipe Ettore, é provável que a morte de Íris tenha sido premeditada. “Os indícios secundários, como a bolsa e a saída da filha do casal do estado antes do crime, apontam premeditação”, detalhou.

Ainda de acordo com o delegado, um dia antes de o corpo ser encontrado, uma amiga havia registrado o desaparecimento da jovem na 14ª DP (Leblon).

“O motivo do crime seria por questões de ciúme, uma vez que as testemunhas relataram constantes discussões de Rafael com a Íris”, disse o delegado Celso Gustavo Castelo Ribeiro, também da Divisão de Homicídios.

 

 

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Mersinho sugere que João Azevêdo decida seu futuro político já em 2025: “Ele tem que tomar essa decisão”

O governador João Azevêdo (PSB) vai ou não candidatar-se ao Senado? Essa talvez seja a…

29 de novembro de 2024

“Galdino está mais do que pronto para 2026”, diz Felipe Leitão ao endossar candidatura ao governo

O deputado estadual Felipe Leitão, que assumirá a vice-presidência da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB)…

29 de novembro de 2024

Rômulo Dantas adere e Dinho passa a contabilizar 23 vereadores no apoio à sua reeleição

O vereador eleito Rômulo Dantas (Mobiliza) anunciou apoio, nesta sexta-feira (29), ao projeto de reeleição…

29 de novembro de 2024

Mersinho revela que seu nome é lembrado para a majoritária em 2026, mas seu foco é reeleição

O deputado federal Mersinho Lucena (PP) revelou, nesta sexta-feira (29), que seu nome tem sido lembrado para…

29 de novembro de 2024

Sedurb cumpre TAC que determina ordenamento do comércio informal na orla da capital, entre outras medidas

A Prefeitura de João Pessoa, em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado…

29 de novembro de 2024

JP e CG lideram número de casos confirmados de HIV e Aids na Paraíba;

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa quinta-feira (28), o novo Boletim Epidemiológico…

29 de novembro de 2024