Nesta quinta-feira (30), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) enviou pareces contrários ao pedido de revogação da prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho e Jannyne Dantas, ex-diretora do Padre Zé. Além disso, manifestou-se contrariamente à tentativa da defesa de Egídio de nomear uma equipe de assistentes técnicos para avaliação mental do sacerdote.
Os documentos, agora em posse do desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba, serão minuciosamente analisados. A prisão de Egídio de Carvalho ocorreu na segunda fase da Operação Indignus, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba. A decisão de prisão foi emitida pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), fundamentada na “possibilidade de ocorrerem novas fraudes”.
Cabe destacar que o pedido inicial de prisão foi negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, porém, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recorreu da decisão. O desembargador Vital fundamentou as prisões com base na garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e asseguramento da aplicação da lei penal. O desfecho deste caso está agora nas mãos da justiça paraibana.
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