Quase 70 litros de cachaça artesanal foram encontradas enterradas no Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande, na noite da quinta-feira (14). De acordo com a direção da unidade prisional, a suspeita é que os próprios presidiários fabricaram e engarrafaram a cachaça, conhecida entre os detentos como "Maria Louca". Ela estava enterrada no pátio do local, próximo aos pavilhões. A penitenciária agora investiga os responsáveis pela fabricação da bebida.
A cachaça artesanal foi descoberta pelo Setor de Informações e Operações (Siop) do Presídio Raymundo Asfora, o Serrotão, que acionaram os, agentes penitenciários conseguiram apreender a bebida. O produto estava no pátio, entre dois pavilhões.
Delmiro Nóbrega, diretor da unidade prisional, explicou que os profissionais do Siop e do Sistema de Monitoramento perceberam a movimentação e ao averiguar encontraram o material.
A cachaça, também conhecida como “Maria louca”, é feita por um processo de destilação. “Essa cachaça é feita através da mistura de vários alimentos e frutas, que fermentam depois de um processo lento. O material é fechado em um recipiente e enterrado, daí se obtém essa cachaça artesanal”, explicou o gestor da unidade.
Os detentos responsáveis pelo produto ainda não foram identificados e, quando isso ocorrer, eles sofrerão penalidade administrativa, já que esse tipo de material é proibido no presídio.
No período matinal, os agentes apreenderam dois quilos de maconha e 50 gramas de cocaína. Uma nova operação no interior da penitenciária pode acontecer nesta sexta-feira.
Redação