Polícias do estado do Paraná, concluíram que Bruno Gustavo Felisbino, de 37 anos, que foi morto no estacionamento de um shopping no bairro Altiplano, em João Pessoa, em maio desse ano, era um dos líderes de uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 250 milhões através de empresas de fachada, como revendas de carros, barbearias e supermercados. A informação foi dada pela Polícia paranaense.
Ainda segundo a Polícia Civil do Estado do Paraná foi realizado uma grande operação com o apoio de polícias de outros estados para desmantelar a facção envolvida com o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro. A investigação, iniciada em 2022 no bairro Cajuru, em Curitiba, revelou que a organização criminosa utilizava pessoas físicas e jurídicas para dar uma falsa aparência de legalidade às suas movimentações financeiras.
Durante a operação, mais de 150 policiais com o auxílio de cães farejadores e helicópteros participaram das ações que resultaram em 20 prisões: 17 no Paraná, 2 em Alagoas e 1 em São Paulo. Além disso, carros de luxo foram apreendidos e contas bancárias milionárias foram bloqueadas. A descapitalização do grupo foi um passo crucial para enfraquecer sua capacidade de continuar operando.
Felisbino foi morto com mais de 20 tiros quando saía de uma academia no shopping. Ele estava em um carro blindado, mas foi alvejado antes de entrar no veículo. A polícia acredita que a motivação do assassinato esteja relacionada à disputa pelo controle do tráfico de drogas.
A investigação revelou que a organização criminosa ultrapassou as divisas do Paraná, com operações também em Santa Catarina, São Paulo e Alagoas. O líder do tráfico na região de Cajuru, Curitiba, foi responsável por movimentar mais de R$ 50 milhões, utilizando empresas de fachada para lavar dinheiro.
Redação