O homem suspeito de atropelar e matar Adriano Fidelis, servidor da Funjope, se apresentou ontem (11), a polícia. O possível condutor do veículo é um argentino, de 46 anos. O homem trabalha em uma montadora de veículos na área de tecnologia. Ele estava acompanhado pelo advogado quando foi à Central de Polícia, no bairro do Geisel, em João Pessoa.
De acordo com informações apuradas com exclusividade pelo repórter Flávio Fernandes, da TV Tambaú, durante depoimento o homem alegou não ter ingerido bebida alcoólica em razão de ter se vacinado no dia 28 de dezembro e estar sob reação da vacina. Ele argumentou que saiu com uma namorada na madrugada do dia 1º de janeiro (dia do acidente) e cochilou ao volante na volta pra casa. O suspeito afirmou não ter percebido a gravidade do acidente e seguido pra residência após a colisão.
Após o caso, ele teria acionado o reparo mecânico, e entregue o veículo a uma oficina mecânica no bairro da Torre – local onde o carro foi encontrado. O relato ainda aponta que na descrição ele afirmou desconhecer o caso até que a namorada, no último sábado, viu a repercussão na televisão. A partir daí, tomou as providências para se apresentar.
O homem deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e omissão de socorro. Segundo a Polícia Civil, caso a perícia aponte atenuantes como excesso de velocidade no veículo, por exemplo, a penalidade pode ser agravada – ou transformada em homicídio doloso.
Ele, contudo, foi liberado pela polícia porque não há mais flagrante. O homem pode ser acionado em sequência para prestar novos esclarecimentos.
Entenda o caso – Adriano foi atropelado no bairro de Tambaú no último sábado, dia 1 de janeiro de 2022. Imagens obtidas com exclusividade pela Rede Tambaú de Comunicação mostram o momento da colisão. Nas imagens é possível ver a vítima conduzindo sua moto, quando é atingido por um veículo em alta velocidade. Na sequência, Adriano é arremessado sobre um carro estacionado do lado direito da via. O condutor do carro que atropelou o rapaz, segue o curso e não presta socorro à vítima.
Da Redação