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Homicídio qualificado: acusado de matar gerente de restaurante em shopping vira réu

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) formalizou, nessa quinta-feira (7), a acusação contra Luiz Carlos Rodrigues dos Santos, tornando-o réu pelo homicídio de Mayara Valéria de Barros Ramalho, gerente do restaurante no Mangabeira Shopping, em João Pessoa. A denúncia, recebida pela Justiça estadual, inclui crimes como homicídio qualificado, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e cárcere privado, destacando a motivação fútil do crime.

O juiz responsável pelo caso, Antônio Gonçalves Ribeiro, estabeleceu um prazo de 10 dias para que Luiz Carlos responda às acusações. A promotora Artemise Leal Silva, encarregada da acusação, confirmou o recebimento da denúncia.

Luiz Carlos teve sua prisão convertida para preventiva um dia após o crime, sendo conduzido ao Presídio do Roger, em João Pessoa. O MPPB defende que o réu seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.

A denúncia detalha o crime ocorrido em 12 de janeiro, no qual Luiz Carlos, após se submeter a uma entrevista de emprego no restaurante, retornou armado ao local. Consumiu alimentos, dirigiu-se à gerente e ao proprietário, atirando contra Mayara Barros. A motivação do crime, segundo a denúncia, foi a suposta rejeição do acusado após não obter resposta sobre a vaga de emprego.

A promotora Artemise Leal Silva reforçou a necessidade da manutenção da prisão preventiva, considerando os crimes imputados, como porte ilegal de arma, cárcere privado, homicídio qualificado (tentado e consumado), e caracterizando-os como hediondos. Além disso, destacou a periculosidade do acusado, evidenciada pelo local e horário do crime, que ocorreu em um shopping movimentado.

Investigações policiais indicam que o crime foi premeditado, com indícios encontrados na residência do suspeito. Inscrições nas paredes sugerem que ele planejava um ato grave, conforme relato do superintendente da Polícia Civil, Cristiano Santana. Durante a perícia, foram apreendidas 38 munições intactas e seis deflagradas.

O suspeito, que recentemente passou por uma separação, não demonstrou arrependimento em seu depoimento à polícia, revelando a complexidade do caso em questão.

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