A partir do próximo dia 30, um novo sistema de tecnologia para monitoramento de presos em regime semiaberto vai começar a ser testado na Paraíba. Chamado de IDBio, o sistema é uma alternativa cerca de 50% mais barata do que a tornozeleira eletrônica, além de ser mais confortável e adequada à ressocialização dos presos. O Estado será pioneiro na tecnologia, que assim como a tornozeleira eletrônica, foi criada aqui.
De acordo com o juiz e professor de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Bruno Azevedo, que é o idealizador e coordenador do projeto, a Vara de Execuções Penais vai disponibilizar de três a cinco presos para realizar os primeiros testes. Depois de comprovada a eficácia do sistema, caberá ao Poder Executivo decidir pela implantação do sistema, conforme explicou o juiz.
Ele destacou que o IDBio retira o estigma da tornozelera eletrônica, que prejudica a imagem do preso que está buscando ressocialização. Além disso, é mais ergonômico, já que a tornozeleira é desconfortável e exige que o apenado fique junto da tomada no momento de recarregar o aparelho.
De acordo com Bruno Azevedo, o sistema, que foi criado por ele a partir do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) de Guarabira, ainda representa uma economia para o Estado, pois enquanto uma tornozeleira custa em média R$ 265, o IDBio custaria cerca de R$ 130.
Redação
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