A jovem de 19 anos, suspeita de abusar sexualmente do próprio filho, filmar o ato e compartilhar as imagens nas redes sociais, na cidade de Areia, Brejo paraibano, teve a prisão decretada pela juíza da Comarca local, Alessandra Varanda, na tarde desta terça-feira (24).
A mulher foi presa e será encaminhada para a ala feminina do Presídio do Serrotão, em Campina Grande.
O pedido de prisão foi solicitado pela delegada Simone Rosemberg que atendeu ao caso.
A delegada afirmou que encaminhou o celular apreendido com a suspeita para perícia para saber se realmente há a participação de um rapaz de São Paulo no crime.
ENTENDA
Em depoimento, jovem confessou o crime e disse que atendia a pedidos de namorado virtual
Após ser detida acusada de abusar sexualmente do próprio filho de apenas 3 anos de idade, a jovem de 19 anos revelou em seu depoimento que os abusos cometidos contra a criança atendiam a pedidos de uma suposto namorado virtual que estava em São Paulo, disse a delegada do município de Areia, Simone Rosemberg.
De acordo com a delegada, a jovem passou a se relacionar virtualmente com um homem e este teria pedido 'uma prova de amor'. A jovem teria dito que faria qualquer coisa e diante desta afirmativa o homem teria pedido que ela praticasse com o próprio filho o que faria com ele. "Ele começou pedindo vídeos dela e ela começou a fazer. Ocorre que com o andar do relacionamento ele começou a perguntar 'você faria tudo por mim? E ela disse que sim por estar apaixonada. Então ele disse 'faça com o seu filho o que você faria comigo, filme isso e me envie", afirmou a delegada.
A própria mãe teria filmado o abuso em seu celular. No entanto, um ex-namorado teria tido acesso às imagens e realizado a denúncia. Os agentes da Polícia Civil de Areia foram até a casa da jovem, comprovaram o registro do abuso e a prenderam.
Ainda de acordo com a delegada, a polícia ainda deve investigar dois casos que foram frutos dessa denúncia. O primeiro é se o suposto namorado virtual da jovem teria envolvimento com alguma rede de ponografia infantil na internet, já que solicitava imagens dos abusos cometidos pela mãe com a criança. "A investigação continua e nós acreditamos que ela possa estar envolvida em uma rede de pedofilia", revelou Sinome Rosemberg.
O outro ponto visa investigar quem teria compatilhado as imagens do abuso através de aplicativo de mensagens. "A pessoa que compareceu a delegacia não conseguiu identificar a pessoa que lhe enviou, mas apresentou um número aqui da Paraíba.
A investigação está em andamento".
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