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Júri popular do caso Ramalho está marcado para 29 de novembro

O reú no processo que investiga o culpado no acidente de trânsito que matou três pessoas da mesma família, João Paulo Guedes Meira, vai a júri popular no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa no dia 29 de novembro. O réu é apontado como responsável pelo acidente automobilístico que aconteceu na avenida Epitácio Pessoa no dia 6 de maio de 2007, resultando na morte de Antônio de Pádua Guerra Ramalho, Francisco de Assis Guerra Ramalho e Matheus Cavalcanti Ramalho.

O advogado da família Ramalho, Ricardo Sérvulo, disse que o réu deve ser condenado por homicídio doloso, com intenção de matar. "Esperamos que o júri o condene de forma exemplar, porque a acusação tem plena convicção de que o réu assumiu o risco de produzir o acidente. Esperamos a condenação na pena máxima, para desestimular novas condutas como a dele”.

Já a advogada de defesa de João Paulo, Giordanna Meira de Brito, explicou ao G1 que a linha de defesa será de homicídio culposo, sem intenção de matar. Ela disse que no processo não há qualquer comprovação de que o réu estivesse com sinais de embriaguez. "Nem sequer houve socorro a João Paulo após o acidente, como também não foi feito o exame de sangue que mede o nível de álcool no sangue, que segundo o entendimento do STJ, é a única maneira de se comprovar a embriaguez", informou a advogada. Ela destacou ainda que no carro de João Paulo estavam mais três pessoas e que a bebida encontrada não foi ingerida por ele.

O processo está em aberto desde o ano do acidente e tramitou em várias instâncias, mas agora não existe mais recurso possível. O processo voltou para o 1º Tribunal do Júri, já passou pela aprovação do Ministério Público da Paraíba e está apenas esperando o dia do julgamento.

João Paulo se entregou à polícia quatro anos após o acidente, no dia 14 de dezembro de 2011, em Guarabira. Atualmente ele está preso no Roger, em João Pessoa, onde aguarda o julgamento.
 

 

G1

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