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Lutador é denunciado por morte de esposa e DNA é inconclusivo

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Lutador é denunciado por morte de esposa e DNA é inconclusivo

Para promotoria, homem matou mulher e forjou suicídio dela na Paraíba. Material enviado para exame de DNA não foi suficiente para apontar autoria.

O lutador de jiu-jítsu Tiago Pereira Fernandes, de 25 anos, foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba por homicídio duplamente qualificado. A acusação é relativa à morte da esposa Gabriele de Farias Alves, de 21 anos, ocorrida no dia 11 de janeiro deste ano em Campina Grande. Conforme a representação feita pelo promotor Osvaldo Lopes, do 2º Tribunal do Júri, o lutador teria simulado o suicídio da jovem dentro de casa no bairro das Malvinas.

Tiago está preso desde 12 de janeiro no Complexo do Serrotão aguardando decisão da Justiça sobre seu caso. Segundo o promotor Osvaldo Lopes, a defesa entrou com um pedido de liberdade provisória e o Ministério Público se posicionou contra, mas o pleito ainda não foi julgado.

Apesar da acusação, um exame de DNA feito com material retirado das unhas da vítima teve resultado inconclusivo. Segundo o delegado Francisco de Assis Silva, responsável pelas investigações, o exemplar enviado para análise é insuficiente para apontar a autoria da morte. A principal suspeita era de que houvesse material genético do acusado nas unhas da vítima, resultado de uma suposta luta corporal.

O delegado apurou que o casal não tinha um bom relacionamento. Coincidências relatadas por pessoas na delegacia também gerariam provas testemunhais contra o lutador. “No laudo do Unidade de Medicina Legal há a informação de que a vítima teve uma lesão na cabeça. E nós ouvimos aqui testemunhas que afirmam categoricamente que o nó encontrado na corda, no pescoço da vítima, é idêntico ao usado pelo acusado durante os seus treinamentos. Ele mesmo, em depoimento, admitiu que a jovem não seria capaz de efetuar um nó como aquele”, observou.

O advogado de Tiago Pereira, Bruno Cadé, diz que todos os indícios apresentados pela polícia são insuficientes para comprovar a culpa. “Não houve crime. O nosso constituinte é inocente e isso ficará sem dúvida alguma provado no processo”, declarou.

 

 

G1-PB

 

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