Foi em tom de deboche e desdém que a presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, Geusa Ribeiro, recebeu a ordem da Juíza Giovanna Lisboa, para que a chefe da casa legislativa cabedelense colocasse em pauta e sob apreciação do plenário, o requerimento que pede a anulação dos efeitos da sessão do dia 27 de novembro último, que nomeou a mandatária para presidir o parlamento e, por conseguinte, o Poder Executivo local, a partir de 1º de janeiro.
Geusa é acusada por seus colegas de má fé na aprovação do Projeto de Resolução n.º 010/2018, que nomeou a composição da Mesa Diretora para o próximo biênio. Desde então, a presidente tem sofrido seguidas derrotas judiciais, atestando a fragilidade do processo de que se utilizou para permanecer no poder e, hoje, não satisfeita com o clima de instabilidade que impôs à cidade, debochou da decisão de Giovanna Lisboa, e não pôs o requerimento em votação.
Interpelada pelo vereador Evilásio quando este pediu questão de ordem, Geusa afirmou que não obedeceria à ordem judicial.
"Foi interposto recurso de embargo de declaração que suspende a decisão interlocutória da juíza de primeiro grau", disse Geusa.
A presidente ainda tentou mudar de assunto, propondo que os parlamentares presentes votassem o 13º salário, mas Evilásio informou que o autor da proposta, já havia a retirado de pauta.
"Eles vão ter que me engolir", disse a vereadora.
Redação com News Paraíba
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