O Ministério Público da Paraíba (MPPB) decidiu converter em inquérito civil a notícia de fato para apurar as suspeitas de irregularidades na Braiscompany como o suposto calote de R$ 600 milhões. Na primeira fase, o processo foi aberto em 26 de janeiro, e convertido para inquérito civil no último dia 10 de fevereiro. Ele segue sigiloso. Sobre esse caso, a mídia nacional via, o portal O Antagonista, trouxe na noite de ontem (13), mais uma entrevista sobre o caso, desta vez abordando uma entrevista com um ex-funcionário que revelou como a empresa funciona.
Com o inquérito civil, as investigações prosseguem e podem, posteriormente, resultar na proposição de ações do MP na Justiça. A empresa de criptoativos Braiscompany atravessa uma crise profunda desde dezembro, com atraso de pagamentos de locação de ativos digitais.
A crise foi deflagrada pelo ator paraibano Lucas Veloso, que expôs situações negativas nas redes sociais sobre o CEO e fundador da Braiscompany, Antonio Neto Ais. O artista disse que sofreu um prejuízo por não ter o retorno financeiro prometido pela empresa. O valor seria investido em forma de patrocínio para um filme de Lucas.
Clientes vão à Justiça – Com o atraso de pagamentos, vários clientes da financeira foram à Justiça com objetivo de recuperar o investimento aplicado na Braiscompany. Em um dos casos, um empresário de João Pessoa pediu à Justiça a devolução de R$ 2 milhões investidos na empresa de Antônio Neto, mas não obteve sucesso. Ainda cabe recurso.
Versão da Braiscompany culpa Binance – Antônio Neto Ais, dono da Braiscompany, culp a Binance pela crise. Ele diz que a corretora de criptoativos passou a travar as operações e limitar a capacidade de pagamento a 10% do necessário, a cada 10 dias. A Braiscompany afirma que conseguiu aumentar o limite, mas a Binance voltou a restringir os mesmos pedidos anteriormente solicitados.
Veja a entrevista do ex-funcionário da Braiscompany:
Da Redação