A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Campina Grande, prendeu em flagrante delito na manhã desta segunda-feira (7), no bairro Três Irmãs, na zona sul da cidade, Maria Joselma Barboza do Nascimento, 37 anos, suspeita de praticar o crime de tráfico de drogas. Ela se passava por vendedora de dindin para disfarçar o movimento de pessoas que entravam e saiam com frequência da residência dela.
Maria Joselma foi denunciada por meio de várias ligações anônimas feitas para o número 197 Disque Denúncia da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (Sesds). As pessoas informaram à Polícia Civil as características da mulher, a casa onde supostamente funcionava o ponto de venda de entorpecentes e o local onde as drogas ficavam escondidas. As descrições levaram os agentes de investigação até a residência da suspeita. Para ter certeza de que a denúncia era verdadeira foi realizada uma campana na área e só depois eles entraram na casa da investigada.
Pelo sistema de monitoramento de câmeras, Maria Joselma acompanhou a chegada dos policiais na entrada da residência. Para fugir do flagrante ela escondeu várias pedras de crack e maconha embaladas em pequenas porções dentro do bolso de uma bermuda e depois misturou com outras dentro de um balde cheio de roupas sujas, exatamente onde os denunciantes disseram que a droga estava. A casa com muro alto tinha duas câmeras instaladas na entrada que mostravam toda a movimentação da rua e principalmente a presença de policiais.
Maria Joselma foi encaminhada para Delegacia e autuada pela prática de tráfico de drogas. Ela vai aguardar na carceragem da Central de Polícia, no bairro Catolé, pela audiência de custódia. Todo o sistema de monitoramento por câmeras encontrado na casa da suspeita foi apreendido, como também as pedras de crack e a maconha, que foram encaminhadas para o Instituto de Polícia Cientifica (IPC).
“Agora no final da tarde recebemos mais informações dando conta de que a investigada também enterrava drogas no quintal. Já encaminhei uma equipe para a casa dela para verificar se é verdade. A nossa investigação também prossegue para identificar e prender a pessoa que fornece os entorpecentes para Maria Joselma porque sabemos que ela já comete o crime de tráfico de drogas na área há algum tempo”, concluiu o delegado Ramirez São Pedro.
Secom