Uma força-tarefa composta por policiais civis, promotores de Justiça, fiscais da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e auditores fiscais do Estado da Paraíba deflagrou na manhã desta quarta-feira (26) a Operação Brown Skin. A ação, que teve como alvos estabelecimentos comerciais em João Pessoa, Cajazeiras e Campina Grande, visava combater a prática ilegal de bronzeamento artificial no território paraibano.
Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, em locais suspeitos de oferecerem serviços de bronzeamento artificial. Durante a operação, 15 máquinas de bronzeamento artificial foram apreendidas.
A investigação que deu origem à Operação Brown Skin teve início a partir de uma solicitação da Agevisa ao Ministério Público e Procon-PB, com o objetivo de garantir o cumprimento da Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nº 56, de 24 de julho de 2009, que proíbe a utilização de camas e cabines de bronzeamento artificial em todo o país.
A decisão da Anvisa se baseou em um relatório elaborado por instituições vinculadas à Organização Mundial da Saúde (OMS), que classificou a exposição aos raios ultravioleta como fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
A Operação Brown Skin, além de desarticular uma rede de estabelecimentos que operavam de forma ilegal, também visa conscientizar a população sobre os riscos à saúde associados ao bronzeamento artificial. As autoridades reforçam que a melhor forma de bronzear a pele é através da exposição natural ao sol, com o uso de protetor solar adequado.
A operação contou com a participação de 50 servidores, incluindo policiais civis, promotores de Justiça, fiscais da Agevisa e auditores fiscais do Estado. A ação conjunta das diversas instituições demonstra o compromisso das autoridades em garantir a segurança e o bem-estar da população paraibana.