A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da Capital – DCCPAT – , com apoio do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa de Pernambuco e do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul do Ceará, deflagrou a operação Ctrl V, visando o cumprimento de sete mandados de prisão preventiva expedidos em desfavor de integrantes da maior organização criminosa do estado do Rio de Janeiro (CV), que atuavam em estados do Nordeste.
Os mandados foram expedidos pelo juízo da 1º Vara Criminal da Capital após a conclusão dos trabalhos investigativos no Inquérito policial que apurou a conduta consumada em 04/08/2016, nas dependências da praça de alimentação de um hipermercado local.
“Homens armados de fuzil subtraíram o montante de R$ 240 mil em espécie, no momento em que seguranças de uma transportadora de valores providenciavam o abastecimento de terminais eletrônicos de auto-atendimento lá existentes”, informou o delegado João Paulo Amazonas.
Com o poderio bélico utilizado e a violência empregada na ação, duas pessoas ficaram gravemente feridas, sendo um vigilante da empresa vítima, alvejado no braço e tórax, hoje permanentemente sequelado, e um idoso, cliente do local, atingido na perna.
Seis mandados de prisão foram cumpridos, sendo quatro no estado de Pernambuco, especificamente na cidade do Recife, e dois no estado do Ceará, na região metropolitana de Fortaleza, constatando-se que o alvo do sétimo mandado já se encontrava em óbito.
“Importante ressaltar que os mandados de prisão foram cumpridos em desfavor dos executores da ação e também da mentora , uma mulher de 51 anos de idade, que chefia a organização e é o elo com a direção da Orcrim carioca”, destacou o delegado.
A operação foi nominada de CTRL V, em sendo as iniciais da facção apontada, e por ter sido tal organização criminosa a responsável por replicar em várias cidades do Nordeste a maneira violenta de agir do CV.
Todos os seis presos possuem antecedentes criminais, inclusive com condenações. É mais uma atuação pontual da DCCPAT como instrumento da Justiça Paraibana”, concluiu João Paulo Amazonas.
PB Agora