Admiro bastante a jurista e deputada estadual, por São Paulo, Janaína Paschoal, eleita pelo PSL com pouco mais de 2 milhões de votos em 2018. No entanto, discordo de sua frase que assinalei acima, que enfatiza a morte política do Presidente Jair Bolsonaro por ter se aliado ao Centrão. Aliás, o Centrão já estava dentro do governo através de uns poucos ministros de estado, Onyx Lorenzoni (DEM), Teresa Cristina (DEM), etc…
Também estive analisando os governos dos estados, pude ver que o Centrão está dentro de cada um deles, com alianças firmes, que vai do PT baiano ao PCdoB do Maranhão e corre ao Cidadania da Paraíba do governador de esquerda João Azevedo, que diz aborrecer essa vertente que apoia ao Presidente Jair Bolsonaro, no entanto comunga de suas benesses através das verbas federais inseridas no seu governo através dos Ribeiros (Senadora e deputado federal – Daniela e Aguinaldo) indo até a família Morais, na pessoa do deputado federal, Efraim Morais.
Na verdade, ninguém pode falar de ninguém e sem o Centrão ninguém governa. O Centrão é o grupo político que mais tem trazido verbas de Brasília e derramado nas mãos dos governos estaduais. Já sabendo da índole aproveitadora e sorrateira do Centrão em manipular verbas públicas, o remédio é conviver com ele, ter as instituições governamentais de fiscalização do bem público de olho 24 horas em sua atuação nos bastidores.
Creio ser essa a missão de Bolsonaro e de seu grupo imediato. Tenho certeza que antes de colocar um senador do Centrão na Casa Civil, Bolsonaro o sentou em seu gabinete e leu a cartilha da decência de um modo claro para ser seguida. Na verdade, manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Espero que a chamada mão boba desse grupo dessa vez crie juízo, já que sem ele a governabilidade não caminha. Como disse Bolsonaro: “Nós temos que governar com quem o eleitor enviou através do seu voto a Brasília”. Esperamos que o eleitorado brasileiro seja mais consciente e inteligente nas próximas eleições de 2022 ao depositar seu voto nas urnas e que envie gente de envergadura e com vergonha na cara para Brasília.