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Paraíba tem a menor taxa do NE de pessoas mortas por policiais

A Paraíba é o Estado do Nordeste que tem a menor taxa (0,7) de pessoas mortas por policiais militares e a quarta menor em todo Brasil. Os dados constam do Monitor da Violência, levantamento feito pelo portal G1com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

De acordo com o levantamento, 30 pessoas foram mortas por policiais no ano de 2017 na Paraíba. Com esse número, a taxa da Paraíba fica na frente apenas de Rondônia (0,1), Distrito Federal (0,3) e Mato Grosso (0,5).

 

O Monitor da Violência do G1 aponta ainda que, em 2017 cinco policiais foram mortos fora do serviço e um morto durante o trabalho, registrando um total de seis mortes de policiais em 2017, o que representa uma queda em relação a 2016 que foram registradas sete mortes de policiais, sendo quatro fora do serviço e três durante o trabalho.

 

Segundo o secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, esses números decorrem, inicialmente, de uma decisão de Governo. “Os casos de mortes decorrentes de confrontos policiais não são ocultados das estatísticas oficiais, ensejando controle, por meio de monitoramento. Além disso, o patamar da Paraíba neste quesito também é um reflexo da política de valorização da vida implementada pelo programa Paraíba Unida pela Paz, que possui como pilar os valores da dignidade humana e o fomento à atividade policial como protetora das pessoas e não apenas de enfrentamento ao crime”

 

Em todo o Brasil, 5.012 pessoas foram mortas por policiais no ano passado – um aumento de 19% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 4.222 vítimas, segundo o levantamento do G1. A taxa de mortes pela polícia a cada 100 mil habitantes subiu e está em 2,4. O Amapá é o estado com a maior taxa de mortes por policiais: 8,3 a cada 100 mil

O país teve 385 policiais assassinados em 2017 (menos que em 2016, quando 453 oficiais foram mortos).

 

Redação

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