A Polícia Civil da Paraíba apresentou, na tarde desta terça-feira (26), o resultado dos laudos periciais realizados no corpo da estudante Rebecca Cristina, encontrada morta em um matagal na praia de Jacarapé, em João Pessoa. Uma das provas técnicas solicitadas ao Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba foi o exame de DNA, feito com o material genético encontrado no corpo da jovem, e que descartou a presença de sêmen dos quatro primeiros investigados.
Foram analisadas amostras do padrasto da adolescente, do namorado, do ex-namorado e de um albergado da Penitenciária Média. Segundo o delegado Pedro Ivo, responsável pelas investigações, mesmo o exame isentando os quatro homens do crime sexual, ainda não é possível descartar a participação deles no assassinato.
“Esse resultado aponta apenas que não foi um deles quem estuprou a garota, ou, pelo menos, não depositaram sêmen na jovem. Mas não prova quem assassinou Rebecca. Os resultados nos forneceram outras informações importantes e vamos continuar investigando. Nenhuma possibilidade será descartada”, afirmou o delegado.
Durante a coletiva, realizada na Central de Polícia da Capital, o diretor do IPC, Humberto de Araújo Pontes, também apresentou os resultados do exame toxicológico. Segundo o laudo, Rebecca não ingeriu álcool nem usou qualquer outro tipo de entorpecente. O exame balístico também foi concluído e apontou que o projétil encontrado no corpo da vítima é compatível com o de uma arma de fogo calibre 380.
Os laudos garantem ainda que Rebecca era virgem e que foi assassinada entre às 8h10 e 12h10 da manhã. A polícia aguarda ainda a conclusão de outras provas técnicas, a exemplo dos exames de residuograma de chumbo com amostras colhidas nas mãos dos investigados, que podem apontar se eles teriam efetuado algum disparo de arma de fogo; perícias em telefones e o exame cadavérico, que vai precisar todas as lesões sofridas pela estudante.
A polícia já ouviu 23 pessoas e foram abertos 16 procedimentos de investigação. O inquérito deve ser concluído num prazo de 30 dias, a contar da data do crime, podendo ser prorrogado por mais 30 dias. Também participaram da coletiva a gerente de Polícia Civil Metropolitana, Daniela Viccuna, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Marcos Paulo dos Anjos Vilela, e a perita criminal do IPC Ana Karolina.
Secom-PB
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