A operação de pente-fino realizada na Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes, o presídio PB1, em João Pessoa, resultou na apreensão de 21 espetos e oito facas artesanais. O balanço da operação, realizada de maneira conjunta entre Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e equipes da Polícia Militar no sábado (12), só foi divulgada na tarde deste domingo (13) pelo gerente do Sistema Penitenciário da Paraíba, Arnaldo Sobrinho.
Ainda de acordo com Arnaldo Sobrinho, 11 detentos foram autuados por desacato, lesão corporal e resistência, devido a um conflito entre os próprios presidiários durante a operação. Seis detentos ficaram feridos, três deles foram encaminhados para o Hospital de Trauma de João Pessoa, passaram procedimentos médicos e no início da noite de sábado receberam alta médica, segundo informações do Serviço Social do Trauma de João Pessoa.
A operação de segurança realizada na unidade prisional estava programada e atendia ao planejamento da Secretaria de Administação Penitenciária (Seap). O secretário Wallber Virgolino destacou que houve "uma operação de segurança regular, previamente programada e sistematizada, encontrando muitas facas e espetos artesanais". Durante a operação os detentos chegaram a entrar em confronto, segundo a Seap.
O secretário Wallber Virgolino também confirmou que foram disparadas balas de borracha e que houve mais feridos, além dos encaminhados ao Hospital de Trauma. Porém, os apenados não precisaram ser levados para a unidade de urgência da capital e foram atendidos apenas na enfermaria do presídio. Os presos foram colocados no pátio do PB1 durante as revistas.
Tortura
A operação de segurança aconteceu um dia após a afirmação do Conselho de Direitos Humanos da paraíba (CEDHPB), na sexta-feira (11), de que seis detentos foram vítimas de tortura praticada pelo diretor e por agentes penitenciários no presídio PB1. De acordo com o promotor de Justiça Marinho Mendes, que integra o órgão, o caso aconteceu após uma tentativa de fuga frustrada no início de abril.
O gerente executivo do sistema penitenciário da Paraíba, Arnaldo Sobrinho, disse que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) não recebeu nenhum comunicado do Conselho dos Direitos Humanos sobre a denúncia de tortura. No entanto, ele informou que a pasta abriu uma sindicância na quinta-feira (10) após ser observado que os presos tinham lesões.
G1PB
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