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PF realiza operação na Paraíba contra suspeito de posse de material de abuso infantil

Nesta quinta-feira (14), a Polícia Federal conduziu duas etapas de uma série de investigações voltadas para combater crimes de abuso sexual infantil praticados através da internet no estado da Paraíba. Na cidade de Sousa, no Sertão paraibano, a PF lançou a Operação Incestuous Multiverse, com o objetivo de cumprir um mandado de busca e apreensão contra um indivíduo suspeito de armazenar fotos e vídeos com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

O suspeito fazia parte de um grupo de aplicativo de mensagens que contava com cerca de 190 participantes, incluindo brasileiros e estrangeiros, e que compartilhava imagens e vídeos de pornografia infantil.

Se confirmados os crimes, o investigado poderá enfrentar acusações por estupro de vulnerável, produção e armazenamento de pornografia infantil, cujas penas combinadas podem chegar a dez anos de prisão.

Investigações na Paraíba

As investigações tiveram início em 2023, após a Polícia Federal receber informações sobre a prática de crimes de posse e compartilhamento de imagens com conteúdo de abuso sexual infantil.

Essas operações fazem parte de um conjunto de ações planejadas pela Polícia Federal no estado da Paraíba, com o objetivo de reforçar o combate aos crimes relacionados ao abuso sexual infantil e promover a prevenção dessas práticas criminosas.

Os envolvidos responderão pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas somadas podem atingir até dez anos de prisão, além da possibilidade de descoberta de outros crimes mais graves a partir da análise do material digital apreendido.

“Através dessas ações policiais, não apenas evidenciamos a gravidade do problema, mas também estimulamos uma reflexão coletiva sobre a proteção das crianças e dos adolescentes, reforçando, assim, o compromisso social com a prevenção dessas práticas criminosas extremamente sérias”, declarou a PF.

PB Agora

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