Polícia Civil de São Paulo pede novas prisões no caso da Braiscompany e inquérito é remetido para a Paraíba

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Um império em ruína com proprietários e sócios presos e novas prisões decretadas. Menos de um mês após a prisão do casal Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, a Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão de mais duas pessoas envolvidas no esquema da Braiscompany. A empresa de criptomoedas é acusada de aplicar um golpe milionário no sistema financeiro, tendo lesado clientes de todo o Brasil.

O empresário Antônio Inácio da Silva Neto continua preso na Argentina, mas está prestes a ser deportado para o Brasil. Antônio Neto continua preso preventivamente por uma decisão da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande. A prisão ocorreu em função da Operação Halving, da Polícia Federal, em uma outra investigação. A esposa, Fabrícia Farias, esposa de Antônio, também foi alvo de mandado de prisão, mas foi liberada pela Justiça Argentina para aguardar a extradição em liberdade.

A investigação feita pela PC paulista resultou na instauração do inquérito em junho de 2022, antes da fase ostensiva da operação da PF de fevereiro de 2023. No relatório final a PC pede as prisões do casal e de mais dois investigados, sendo eles, Mizael Moreira e Karla Roberta Pereira.

Mizael já foi alvo da PF e condenado, em primeira instância, a 19 anos de prisão. Ele recorre do processo em liberdade e nega ter tido gerência sobre o esquema. Segundo a investigação da polícia paulista ela atuaria como ‘ Homebroker’ e teria servido como laranja, colocando em seu nome um veículo Ferrari que pertenceria a Antônio Neto.

O inquérito da PC de São Paulo foi concluído em fevereiro deste ano, com os indiciamentos e pedidos de prisão. Os investigadores apontam a prática de crime contra a economia popular, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Em um parecer o Ministério Público paulista pediu que o caso fosse enviado para a Justiça Federal na Paraíba, onde já estão sendo processadas outras ações penais envolvendo o esquema da Braiscompany.
O juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários e Organizações Criminosas de São Paulo acolheu o pedido do MP. O procedimento foi redistribuído para a 4ª Vara da Justiça Federal em Campina.
Doze pessoas já foram condenadas pela 4ª Vara da Justiça Federal, inclusive Antônio Inácio (88 anos) e Fabrícia Farias (61 anos).

A operação investiga uma movimentação financeira de R$ 2 bilhões feita pela Braiscompany em criptoativos. Dois mandados de prisão foram expedidos tendo como alvos o empresário, Antônio Neto, e a esposa dele, Fabrícia Farias Campos.

Na operação a Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e a suspensão parcial das atividades da empresa. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, João Pessoa e São Paulo – na primeira fase.

Redação

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