Uma empresa em João Pessoa e quatro pessoas, sendo três em Campina Grande e uma em Lagoa Seca, na Paraíba, foram alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira, 3, por estarem, supostamente, envolvidas na criação de perfis falsos na rede social ‘Volo’ para disseminar mensagens extremistas de apologia a crimes, inclusive incentivando ataques a escolas.
Esse foi o resultado da Operação ‘Libertatis’ realizada pela Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos; Ministério Público, através do Gaeco-PB, e Polícia Federal, com a coordenação do Ministério da Justiça.
Em João Pessoa, foram recolhidos documentos e equipamentos da sede de uma empresa que hospedava a rede social ‘Volo’. Em Campina Grande e Lagoa Seca, as buscas aconteceram nas residências de quatro envolvidos, sendo três em Campina e um em Lagoa Seca. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
De acordo com informações do delegado João Ricardo, da Delegacia de Combate a Crimes Cibernéticos da Paraíba, “todos os investigados são suspeitos de criar perfis falsos na rede social Volo, utilizando dados falsos para disseminar mensagens extremistas de apologia a vários crimes, em especial ataques a escolas, sempre com justificativa do uso de liberdade de expressão”.
A ação de hoje é a continuação da operação realizada na última semana com o Ministério da Justiça para a suspensão da rede social Volo, a qual estava sendo utilizada por usuários para aterrorizar a população, trazendo supostas informações de massacres nas escolas.
“As investigações continuam em andamento e outras medidas poderão ser adotadas, conforme o desenrolar dos fatos. A Polícia Civil, o Ministério Público e a Polícia Federal, em consonância com o Ministério da Justiça reiteram o compromisso com a sociedade de combater a criminalidade e garantir a paz e a tranquilidade da população”, destacou o delegado.